O requinte de uma boa cachaça no Água Santa Bar e Clube do Acepipe

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A Capital das Missões tem fama em toda a região de ter uma das noites mais agitadas e badaladas do interior do Estado. Com diversos clubes, bares e restaurantes, a diversão dos santo-angelenses é garantida. Todavia, faltava um bar que trouxesse o requinte das boas bebidas, aliado a um serviço de qualidade e um ambiente agradável. Pensando nisso, foi inaugurado recentemente o Água Santa Bar e Clube do Acepipe, que conta com uma linha especial da bebida típica dos trópicos, a cachaça.
Com os melhores rótulos de aguardente, vindas diretamente de Minas Gerais, que tem o reconhecimento de ser o estado que produz a melhor cachaça do país, o Água Santa se destaca por ter sido inovador em trazer esta bebida que muitas vezes passa despercebida quanto ao seu requinte e inigualável sabor. Além disso, o bar possuí um delicioso cardápio com petiscos para acompanhar na degustação da bebida. Sendo assim, para os missioneiros que desejam conferir todo prazer que esta bebida proporciona, basta visitar o Água Santa Bar e Clube do Acepipe, que está localizada na Rua 25 de Julho, 196. Mais informações pelo telefone (55) 3313-2765.      
A história da cachaça
O primeiro engenho de que se tem registro no Brasil foi montado pelo técnico em administração colonial, Pedro Capico, em Pernambuco, em 1516 na feitoria de Itamaracá. Em 1532 chegaria ao Brasil a expedição de Martim Afonso de Souza, que fundou a vila de São Vicente, no litoral de São Paulo e ali iniciou o plantio de cana de açúcar e construiu os engenhos de Madre de Deus, do Governador e de São João, considerados os marcos na colonização efetiva do país.
Nos primórdios do século XVI o caldo era apenas consumido pelos escravos, para que ficassem mais dóceis ou para curá-los di banzo (depressão causada pela saudade de sua terra). Como a carne do porco era dura, usava-se a aguardente para amolecê-la, daí o nome “cachaça”, já que os porcos criados soltos eram chamados de “cachaços”. O apelido “pinga” veio porque o liquido pingava do alambique.
Em poucas décadas, originou-se um próspero comércio, volumoso a ponto de desestabilizar o mercado português. Neste sentido, a cachaça não favorecia os interesses do império português. Por isso, em 1635, um decreto régio, de Dona Maria I, “A louca”, proibiu a venda da bebida na Bahia. Já em 1639, deu-se a primeira tentativa de proibir a fabricação da bebida, provocando incêndios em alguns alambiques.
Os pesados impostos e as retaliações à aguardente foram motivo de seguidas rebeliões e provocaram o nacionalismo brasileiro. Em 1756 a aguardente de cana-de-açucar foi um dos gêneros que mais contribuíram com impostos voltados para a reconstrução de Lisboa, destruída no grande terremoto de 1755. Com o passar dos tempos melhoram-se as técnicas de produção. A cachaça é apreciada por todos. É consumida em banquetes palacianos e misturada ao gengibre e outros ingredientes, nas festas religiosas portuguesas- o famoso Quentão.
Devido ao seu baixo valor e associação às classes mais baixas (primeiro escravos e depois pobres e miseráveis), a cachaça sempre deteve uma áurea marginal. Contudo, nas últimas décadas, seu reconhecimento internacional tem contribuído para diluir o índice de rejeição dos próprios brasileiros, alcançando um status de bebida chique e requintada, merecedora dos mais exigentes paladares. Atualmente várias marcas de boa qualidade figuram no comércio nacional e internacional.
As cachaças de alambique produzidas em Minas Gerais costumam figurar no topo de classificações elaboradas por algumas das principais revistas nacionais. Há séculos são fabricados diversos tipos de cachaças e ainda não existe um padrão definido para elas. Para facilitar a escolha de quem ainda não é “expert”, seguem algumas dicas para saber escolher uma boa cachaça artesanal: Nunca escolha pelo preço; Defina sua preferência, com ou sem aroma e sabor de madeira; Peça dicas aos amigos que gostam da bebida e que já degustaram marcas diferentes; Procure visitar alguns alambiques; O tempo de envelhecimento da bebida gira em torno de 48 meses.  
Rótulos especiais disponíveis no Água Santa
Abaixo quatro rótulos de cachaças que estão disponiveis no Água Santa Bar e Clube do Acepipe. Todas as marcas tem fama nacional e internacional, estando listadas entre as melhores cachaças do mundo. Confira algumas das aguardentes especiais.
Anisio Santiago/Havana- A Anísio Santiago é uma cachaça superlativa na imagem, no aroma e no sabor”. É uma cachaça inconfundível, com boa oleosidade e boa graduação alcoólica, com 44,8%. Eleita pela revista Playboy no ano de 2009 e 2010 em primeiro lugar no ranking das cachaças. Também ficou nas primeiras posições da relação da revista Veja no ano de 2010.
Claudionor- Terceira colocada no ranking da revista Playboy de 2009, a cachaça Claudionor  tem graduação alcoólica de 48%, sendo esta a graduação máxima para a bebida permitida pela legislação. O tom da umburana, madeira em que é envelhecida, aparece de forma acentuada. Para quem gosta de cachaças com sabores intensos.
Armazém Vieira Onix- Com um envelhecimento de 16 anos em Aritibá, sendo que nenhuma outra cachaça é envelhecida por tantos anos. O resultado é um líquido com complexidade aromática e paladar encorpado. Apesar de ficar tanto tempo sendo envelhecida, a ação da madeira sobre a versão Onix da Armazém Vieira é suave e não encobre as outras características da bebida.
Lua Cheia- Com graduação alcoólica de 45% é uma cachaça boa para quem está desvendando os sabores desta típica bebida brasileira. Tem sua produção em Salinas/MG.

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