Eco-bioclimática

Uma construção eco-bioclimática chama a atenção no cotidiano do município de Santo Ângelo. Fora dos padrões convencionais, o projeto busca mais integração do homem com a natureza. A...

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Retrato cotidianoUma construção eco-bioclimática chama a atenção no cotidiano do município de Santo Ângelo. Fora dos padrões convencionais, o projeto busca mais integração do homem com a natureza.
A obra tem 350m² e a estruturação é feita em aço, as paredes são fechadas com uma mistura de isopor com alumínio. Os revestimentos e os pisos são feitos com materiais reaproveitados, inclusive a brise soleil, que envolve todo o prédio, estrutura feita em alumínio térmico e também com material reaproveitado.
Segundo o autor do projeto, Antônio Warpechowski, o objetivo da obra é proporcionar aos habitantes do lugar mais circulação de ar, maior aproveitamento da luz natural, proporcionar conforto térmico, menor desperdício de material na construção, pois são usadas estruturas prontas e materiais reaproveitados.
O resultado esperado pelo engenheiro deve ir além do conforto, ele pretende obter redução de custos e menor impacto ambiental, pois este tipo de construção reduz significativamente a produção de resíduos sólidos.
Warpechowski afirma que a construção pode ser desmontada e montada novamente em outro local. Segundo o engenheiro até mesmo o mobiliário deve seguir o conceito de reaproveitamento de materiais. Ele não quis precisar uma data para o término da obra, mas afirmou que já está em fase de acabamento.

Conceito segundo wikipédia
A arquitectura bioclimática consiste no desenho dos edifícios tendo em consideração as condições climáticas, utilizando os recursos disponíveis na natureza (sol, vegetação, chuva, vento) para minimizar os impactos ambientais e reduzir o consumo energético.
Uma casa bioclimática pode conseguir grandes economias de energia e inclusive ser sustentável no seu todo. Embora presentemente o custo da construção possa ser elevado, o investimento deste tipo de construção pode ser compensado com o decréscimo de gastos em energia.
Embora pareça um conceito novo de arquitetura, é tradicionalmente utilizado desde antiguidade, como por exemplo no desenho das cidades romanas de acordo com a orientação solar, nas casas caiadas no Sul de Portugal ou os pátios interiores de origem árabe.

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