Fim dos tempos
É chegado o final dos tempos. Na passagem de Mateus 10:21, este diz “E o irmão entregará à morte o irmão, e o pai o filho; e os filhos se levantarão contra os pais, e os matarão”. O que escutamos pelos noticiários ou acabamos lendo nos jornais é a comprovação do que foi escrito há tantos séculos.
A crueldade dos pais de Bernardo Boldrini, especialmente a madrasta e sua amiga, que mataram friamente o menino nos remete a pensar que estamos tomados pela cólera, ganância e inveja.
O pai, médico conceituado que do alto do seu endeusamento, negligenciou aquele filho, nos faz pensar na falta de afeto e compaixão que tem se tornado marca de um povo preocupado primeiramente com o dinheiro, posição social e aparência.
Já a sociedade que virou as costas para os constantes apelos do garoto, tendo uns poucos atendido o pedido de socorro dele, é o atestado da nossa incapacidade de lidar com questões que envolvem pessoas de renome e pertencentes às classes dominantes. O Cristo já nos alertava, muitos os chamados, poucos os escolhidos. Estamos perdendo o sentido da vida.
E o que dizer da triste noticia de um filho que teve de reagir contra a violência do pai e tirar-lhe a vida? Sem querer debater as questões legais, se foi ou não legitima defesa (o que pela fala das autoridades competentes o rapaz agiu em defesa própria e de sua mãe), o que vemos é uma sociedade da barbárie. Sem hipocrisia ou “bom-mocismo”, estes dois casos citados no assustam e nos fazem refletir sobre pelo qual caminho segue a humanidade. Quantos filhos terão de morrer nas mãos de pais negligentes e inescrupulosos? Quantos filhos terão de empunhar armas contra seus genitores?
Merece uma vaia
A Capital Missioneira, que na década de 1980 era conhecida como a “Los Angeles Missioneira” pelas suas noites badaladas e iluminadas, hoje está às escuras. Esta semana moradores do Distrito do Sossego entraram em contato para relatar a completa escuridão que está naquela localidade. Segundo os moradores, o interior está carente de lâmpadas e de estradas melhores. E ainda de acordo com os moradores, não é porque quebram as luminárias, pois faz um bom tempo que não trocam as lâmpadas queimadas.
Esta situação não é restrita aquela comunidade. No perímetro urbano isto se repete, cito zona norte, bairro Haller, Indúbras, entre outros. Até quando a população terá de ficar as escuras?
Merece aplauso
O amigo e escritor santo-angelense, Antônio Carlos Rousselet, após recuperar-se de alguns “dodóis” volta com todo o pique para editar sua coluna de memórias nas páginas do Jornal e Revista O Mensageiro. Inclusive, nos próximos dias, Seu Rousselet estará completando 60 anos de casado com sua esposa Maria.
O trabalho que Seu Rousselet desenvolve pode ser comparado a outro grande nome, o saudoso Leo Fett, pois resgata a história, as personalidades e os acontecimentos do passado. Vida longa ao Seu Rousselet. Este merece todos os aplausos pelo trabalho que realiza em nossa comunidade.
Mudando de assunto
“Lembrai-vos de que cada criatura leva na fronte, mas nos seus atos sobretudo, a marca de sua grandeza ou de sua decadência” (Evangelho Segundo O Espiritismo)