Saúde: A real importância da nutrição no dia a dia das pessoas

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A importância da boa nutrição não é nova. Quatrocentos anos antes de Cristo Hipócrates disse: “Deixe o alimento ser sua medicina e a medicina ser seu alimento”. Hoje em dia a boa nutrição é mais importante que nunca. Pelo menos 4 das 10 causas de morte mais comuns nos Estados Unidos – doença cardíaca, câncer, diabete e acidentes vasculares cerebrais – estão diretamente relacionados ao que comemos. Enquanto a dieta errada pode ser mortal, alimentar-se corretamente é um dos pilares da boa saúde. É claro que a boa alimentação apenas não é a chave para uma vida longa e saudável, devendo fazer parte de um estilo de vida saudável de forma global, que também inclui exercícios regulares, não fumar, evitar o uso excessivo de bebidas alcoólicas, administrar o estresse, limitar a exposição a ambientes danosos à saúde, entre outros fatores.
E, não há dúvida de que mesmo que você se alimente muito bem, seus genes tem uma grande participação no seu risco a desenvolver alguns problemas de saúde, mas não subestime a influência de como e o que você come.
Segundo a nutricionista Lara Schmitt (CRN 7413 ), “um cardápio saudável deve fornecer alimentos em quantidade adequada, nem de mais, nem de menos, proporcionando ao nosso organismo todos os nutrientes necessários para manter suas atividades vitais funcionantes. Outro aspecto importante da boa alimentação é ficar atento na qualidade dos alimentos, ficando atento ä contaminações, ao excesso de gorduras e açucares e conservação dos alimentos. Os alimentos contêm diferentes substâncias (ou nutrientes) e que não existe nenhum alimento que consiga nos fornecer todos os nutrientes de uma só vez. Dessa forma, temos de comer diversos tipos de alimentos para adquirir todos os nutrientes necessários ao nosso organismo. Lembre-se que no cardápio diário não deve haver, repetidamente, alimentos com excesso de gordura, açúcar, sal e sem faltar verduras, legumes e frutas. O princípio da moderação valoriza o bom-senso na escolha dos alimentos”.
Basicamente, para ser considerada balanceada, é importante que no cardápio tenha pelo menos um alimento de cada grupo, pois assim o equilíbrio de nutrientes é alcançado. Para Lara Schmitt, “os alimentos podem ser divididos em grupos: pães,cereais,tubérculos e raízes; leguminosas; frutas; hortaliças; carnes, peixes e ovos; leites e derivados; óleos e gorduras; açúcares e doces. Cada um desses grupos alimentares fornece nutrientes, que são substâncias que agem no corpo na produção de energia (carboidratos e lipídeos), na construção dos tecidos (proteínas, minerais e água) e na regulação das funções do organismo (vitaminas e minerais)”.
O estilo de vida saudável inclui um conjunto de ações no qual há uma necessidade de exercer todos os processos benéficos para que se tenha uma boa qualidade de vida. “Pequenas atitudes podem ser realizadas para que essas doenças possam ser prevenidas ou minimizadas por indivíduos que as possuem. Um desses processos se obtém com uma alimentação equilibrada, com todos os nutrientes necessários. Pular refeições, comer alimentos ricos em gorduras, consumir alimentos industrializados em excesso e outras atitudes deste tipo diminuem a disponibilidade de nutrientes, que são necessários ao bom funcionamento do organismo, o que resulta no processo de doença”, cita Lara.
Algumas patologias relacionadas com a má alimentação:
Obesidade: é uma doença caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, associado ao sedentarismo, erros alimentares e pelo próprio ritmo de vida, o qual constitui um importante risco para a saúde, e quando não corrigido compromete o coração, as artérias, o fígado, as articulações, o sistema endócrino.
Colesterol elevado: O aumento de colesterol na corrente sanguínea pode ocasionar entupimento de veias e artérias causando o infarto e derrame. O colesterol provém de duas fontes: do seu organismo e dos alimentos que você ingere. No organismo ele é produzido pelo fígado e o colesterol proveniente da sua alimentação encontra-se em alimentos como: manteiga, margarina, creme de leite, bacon, leite integral, queijos amarelos, enfim, alimentos de origem animal.
Gastrite: É uma inflamação na mucosa do estômago, que podemos classificar de aguda ou crônica. Pode ocorrer devido ao fator hereditário, stress, má alimentação, realização de poucas refeições ao dia com grande volume de alimentos e com grandes intervalos entre cada refeição. Medidas preventivas e o tratamento desta doença estão relacionados com a alimentação.
Diabetes: É uma doença caracterizada pela falta de produção ou produção insuficiente de insulina ou também pela ação insuficiente da insulina, que faz com que haja o aumento na taxa de glicose no sangue. A diabetes tipo II pode estar relacionada com o excesso de peso e a obesidade. Pessoas com diabetes devem ter um acompanhamento com um profissional capacitado para elaborar um cardápio conforme a realidade individual.
Hipertensão: Ocorre quando os níveis de pressão arterial encontram-se acima dos valores de referência. Podemos citar como causas da hipertensão a obesidade, consumo excessivo de álcool, sal em excesso, tabagismo, sedentarismo e fator hereditário.
A nutricionista Lara Schmitt atende em seu consultório, na rua Marechal Floriano, 1330. Mais informações (55) 3312-1682.

 

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