Sábado – 21/5/2011

O Português nosso de cada dia Vamos revisar hoje e nas próximas miniaulas de português neste espaço a crase. Dizemos de saída que a nova reforma ortográfica não...

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O Português nosso de cada dia

Vamos revisar hoje e nas próximas miniaulas de português neste espaço a crase. Dizemos de saída que a nova reforma ortográfica não mexeu na crase e com a crase. Há décadas permanece intocada. Tanto para as aulas de português nas escolas quanto para os concursos, sobra-nos a vontade, boa ou má, de estudá-la, revisá-la, dominá-la. A crase apresenta estes quatro casos: crase obrigatória, proibida, facultativa e especial. É nessa ordem que aqui vamos abordá-la.
É este o conceito de crase: fusão de dois a num só. O primeiro a é preposição, e o segundo a é artigo feminino. A preposição a pode ser substituída por para. A preposição para e o artigo a fundidos formam o nome crase. E mais, convém não confundirmos crase com acento de crase. Havendo crase feita com a preposição a ou para com o artigo feminino a, o a craseado será marcado com o acento de crase, ou seja, com acento grave, cujo acento possui este sinal:`.
Crase obrigatória – exemplo 1: Vamos a escola. Existe acento de crase no a entre vamos e escola? Um jeito de vermos se há ou não há acento de crase nesse a é o de substituí-lo por para a. Se há essa possibilidade, esse a leva acento de crase. Façamos a substituição – Vamos para a escola. A substituição na frase em foco só é possível com a presença de para e de a ao mesmo tempo e não apenas com a presença de para. Frase correta é dizer e escrever– Vamos para a escola. Errada é dizer e escrever – Vamos para escola. Como se vê, há fusão de dois a, ou seja, crase. O a dessa crase deve ser marcado, então, obrigatoriamente, com o acento de crase, assim: Vamos à escola. Criemos agora, para fixar essa regra, dezenas de frases semelhantes. 

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