O tatu-mulita

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Um tatu-mulita fêmea foi resgatado pela Polícia Ambiental na zona norte do Município de Santo Ângelo. Na última quinta-feira, dia 22, os policiais receberam uma ligação avisando que o animal estava nos fundos de uma casa que fica na Rua Carlos Gomes. As condições de readaptação ao habitat e de saúde do tatu serão avaliados por um veterinário e posteriormente, solto na natureza ou conduzido a local apropriado.

 

O tatu-mulita (Dasypus hybridus) é um pequeno tatu campestre, encontrado no Paraguai, Argentina, Uruguai e Sul do Brasil. É uma espécie semelhante ao tatu-galinha, tendo uma carapaça alta e ovalada e cabeça comprida, com orelhas altas e inclinadas para trás. Também é conhecido pelos nomes de mulita e tatuíra.

É da classe dos mamíferos e sua alimentação é feita à base de insetos, pequenos vertebrados, raízes, minhocas, lesmas e até mesmo de carniça. Conhecido pelo seu precioso faro, essa espécie de tatu consegue identificar uma presa que está a até 20 centímetros de profundidade na terra. Ao localizar a refeição, ele cava com suas patas anatomicamente desenvolvidas até alcançá-lo. A reprodução desse tipo de animal tem uma característica bem particular: geralmente nascem de uma gestação entre nove e 11 filhotes todos do mesmo sexo.

Os chamados mais recorrentes envolvendo animais silvestres são geradas a partir de espécies como cobra (em pátio de escolas), raposa, tatu, ouriço, coruja, entre outros. Ocorrências envolvendo maus tratos de cavalos e cachorros estão entre as mais comuns no município.

O 2º Pelotão Ambiental de Santo Ângelo conta com o trabalho voluntário de veterinários que gentilmente colaboram no diagnóstico e nos cuidados dos animais capturados ou apreendidos. Os policiais também são solidários com os bichos e quando necessário providenciam a alimentação, até que sejam reconduzidos a natureza ou ao Criatório São Braz em Santa Maria.

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