Quem escreve nas linhas de um jornal, ou que lê as diversas matérias e conteúdos publicados na imprensa de qualquer esfera, local, estadual e nacional, logo percebe o quão recorrente é a palavra infraestrutura.
O sentido que cada pessoa tem da palavra é arbitrário, no entanto existe um conceito que faz referência a “base indispensável à edificação, à manutenção ou ao funcionamento de uma estrutura concreta ou abstrata, visível ou percebida racionalmente”.
A aplicação do conceito é descrito neste editorial no que se refere às bases estruturais primárias de nossa economia e habitat. Energia, estrada, comunicação, saneamento básico e saúde.
Condições primárias para a vida humana. Temos ar condicionado, televisão de led com acesso a internet, dispenser de água na porta da geladeira, smartphones com sistemas avançados de comunicação e hospitais cada vez mais especializados.
Parece ironia, ou brincadeira de mau gosto, mas é pura realidade. O que nos falta é energia para o Split, internet eficiente, estrada para nossos modernos carros, São Paulo não tem nem água na torneira. Quanto ao acesso a saúde, cada um sabe como funciona, ou como não funciona.
Para que o nosso modo de vida continue funcionando temos dois caminhos, remontar e ampliar a estrutura onde ela flui, ou reinventamos nosso modo de consumir e construir a economia.
