Espaço Cultural Marechal Rondon

Foi sancionando na manhã desta segunda-feira, 19, projeto de autoria da vereadora Zilá Andres (PP) que torna o Espaço Cultural Marechal Rondon, localizado no 1º Batalhão de Comunicações...

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Foi sancionando na manhã desta segunda-feira, 19, projeto de autoria da vereadora Zilá Andres (PP) que torna o Espaço Cultural Marechal Rondon, localizado no 1º Batalhão de Comunicações (1º BCom), ponto turístico de Santo Ângelo.
O ato foi realizado no gabinete do Chefe do Executivo Municipal e contou com a presença da vereadora Zilá, do comandante do 1º BCom, Coronel Jorge Luís Domingos Ferreira e do Sargento José Apolinário dos Santos. O secretário municipal da Fazenda, Eliseu Morin e o diretor do Gabinete do Prefeito, Celso Ritter, também acompanharam a sanção da Lei 3.929.
De acordo com a vereadora, a nova legislação busca enriquecer a rota turística da Capital das Missões, tendo em vista que através de seu acervo, o museu relata a história do mais famoso indianista do século XX e, também, do Patrono Nacional das Comunicações, Marechal Cândido Rondon.
O Espaço Cultural Marechal Rondon conta com acervo doado pela sua família em 1972. Atualmente a entrada ao museu é franca e conta com visitas guiadas, sem ser necessário o agendamento prévio.

Espaço Cultural Marechal Rondon
O Espaço Cultural Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon, foi inaugurado no dia 14 de dezembro de 1972, quando o quartel ainda estava sediado na cidade do Rio de Janeiro. Na época a solenidade contou com a presença de familiares do Patrono das Comunicações, momento em que parte dos objetos do atual acervo foram doados pela família. Com a transferência do batalhão no final do ano de 1992 para a Capital Missioneira, todo o referido material acompanhou a Unidade.

Patrono das Comunicações no
Brasil – Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon
De origem indígena, Rondon tornou-se órfão precocemente, tendo sido criado pelo tio e, depois de sua morte, transferiu-se para o Rio de Janeiro para ingressar na Escola Militar desta cidade. Alistou-se no 3º Regimento de Artilharia a Cavalo em 1881. Dentre outros estudos, cursou Matemática e Ciências Físicas e Naturais da Escola Superior de Guerra.
Ainda estudante, teve participação nos movimentos abolicionista e republicano. Foi nomeado chefe do Distrito Telegráfico de Mato Grosso. Foi então designado para a Comissão de Construção da linha telegráfica que ligaria Mato Grosso e Goiás.
O governo republicano tinha preocupação com a região oeste do Brasil, muito isolada dos grandes centros e em regiões de fronteira. Assim decidiu melhorar as comunicações construindo linhas telegráficas para o Centro-Oeste. Rondon cumpriu essa missão abrindo caminhos, desbravando terras, lançando linhas telegráficas, fazendo mapeamentos do terreno e principalmente estabelecendo relações cordiais com os índios.
Desbravador do interior do país, foi inspiração para criar o SPI (Serviço de Proteção ao Índio). Foi o Criador da expressão “Do Oiapoque ao Chuí” quando ele foi designado para estender a linha de telégrafo que se se estendia nacionalmente. Em 1957 foi indicado para o prêmio Nobel da Paz, pelo Explorer’s Club, de Nova York. No ano seguinte, Cândido Rondon faleceu, aos 92 anos, no Rio de Janeiro. Foi sepultado no Cemitério de São João Batista.

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