Editorial

786 0

Os atos cometidos e as palavras ditas não se apagam
Dezembro chegou e com ele uma a estranha sensação de que um novo ano intacto será inaugurado em breve.
No entanto, é melhor pensar que a vida segue um curso em linha reta, ao contrário do que sugerem os ponteiros do relógio que voltam sempre ao mesmo ponto, ou dos movimentos de translação e rotação que produzem as mesmas estações.
Mesmo que a economia e a moda tenham tendências cíclicas, como defendem alguns estudiosos, preferimos crer que estes ciclos são em espiral ascendente. E, como conseqüência, nunca faremos o mesmo caminho. Os atos cometidos e as palavras ditas não se apagam.
A família Missioneira está convidada a se unir na praça. Na sexta-feira inicia um ciclo de apresentações que remonta a história de Santo Ângelo, mais uma projeção mapeada, mas não será como antes. Um novo texto uma nova mensagem foi preparada.
Vamos reunir a família mais uma vez, parece cíclico, pode até ser. Mas toda e qualquer ação fica registrada na memória como num grande “HD” que não permite apagar os arquivos mentais, quando muito, temos a opção de organizá-los para que não interfiram nos arquivos de trabalho. Como já disse Almir Sater “Um dia a gente chega, no outro vai embora. Cada um de nós compõe a sua história, cada ser em si carrega o dom de ser capaz e ser feliz”.

Neste artigo

Participe da conversa