O colorido das frutas no espaço urbano de Santo Ângelo

O espaço urbano de Santo Ângelo, em espacial os passeios públicos, revelam que é tempo de frutos maduros, que o clima das Missões é generoso para a produção...

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Araçás na ciclovia de Santo Ângelo // Foto - Marcos Demeneghi
Araçás na ciclovia de Santo Ângelo // Foto – Marcos Demeneghi

O espaço urbano de Santo Ângelo, em espacial os passeios públicos, revelam que é tempo de frutos maduros, que o clima das Missões é generoso para a produção de várias espécies e que os moradores preservam o hábito de plantar árvores frutíferas

Um breve passeio pelas ruas da cidade, nesta semana, permite observar e fotografar mais de uma dezena de espécies de árvores com os frutos maduros em pleno espaço público.

Araçá, butiá, jerivá, manga, pera, limão, abacate, goiaba, entre outras que arborizam nossa cidade, em especial, os passeios públicos.

Ainda compõe esta relação espécies que frutificam em outros meses como as pitangas, guabijús, cerejas silvestres, amoras, guavirovas, bergamotas, laranjas, acerolas… todas elas exibem o colorido de seus frutos e disputam um olhar em meio ao “concreto urbano”.

Percorrendo alguns metros na Florêncio de Abreu, esquina com a Travessa Alfredo dos Santos, é fácil observar uma reunião destas espécies citadas.

Os moradores plantaram ali, limoeiro, goiabeira, mangueira, abacateiro, araçá, e, uma curiosidade, todas elas estão com frutos nesta época do ano. Além das citadas, neste mesmo local há pés de acerola, pera e ingá.

Árvores frutíferas nos passeos públicos urbanos (39) (Copy) Árvores frutíferas nos passeos públicos urbanos (36) (Copy)

Frutíferas plantadas na Rua Florêncio de Abreu esquina com a Trav. Alfredo P. dos Santos
Frutíferas plantadas na Rua Florêncio de Abreu esquina com a Trav. Alfredo P. dos Santos

Mesmo sem manejo e cuidados especiais elas frutificam e enfeitam nossa cidade. O fato revela o hábito das famílias que moram em nossa cidade, não é uma exclusividade regional, mas caracteriza o desejo de consumir o fruto direto do pé e conservar o jeito interiorano de viver. Revela também que a terra de nossa região, bem como as condições climáticas, possibilitam o cultivo de várias espécies.

São muitas pessoas que plantam frutíferas em frente de suas casas, aqui no Mensageiro publicamos, pelo menos, três matérias identificando estas iniciativas. Uma delas é de João Luiz Machado, ele plantou bergamotas, cerejeiras, jabuticaba, além de tomate da índia. Segundo o morador, a iniciativa, além de ajudar a manter o local limpo e afastar animais peçonhentos, proporciona frutas frescas para o consumo.

O Prof. José Knorst mora em frente da superintendência da Corsan e já contamos sua história aqui no Mensageiro. Knorst plantou no passeio, em frente de sua casa, um pé de guabijú, das sementes desta árvore, fez outras mudas e quando a Corsan terminou a terraplanagem para construir o prédio que hoje funciona a superintendência regional e também o escritório industrial, no canteiro em frente à concessionária, plantou nogueiras, uvaias, guabijús, enfim, dezenas de árvores nativas.

Suas paixões são as frutíferas, acredita que as administrações das cidades deveriam incentivar o plantio delas e não das ornamentais. Tanto é verdade, que um de seus sonhos de vida era ter uma jabuticabeira em frente da residência, e claro, o sonho foi realizado. Não é difícil de compreender quando escutamos o relado do professor Knorst, “fico feliz quando percebo os funcionários da Corsan catando frutos das nogueiras que plantei”.

Árvores frutíferas nos passeos públicos urbanos (100) (Copy) Árvores frutíferas nos passeos públicos urbanos (117) (Copy) Árvores frutíferas nos passeos públicos urbanos (120) (Copy) Árvores frutíferas nos passeos públicos urbanos (90) (Copy)

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