Moradores reclamam do barro e água suja que invade terrenos e ruas

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Esgoto pluvial invade terrenos e leva lixo para junto de residências e lotes particulares no Bairro Dido. O vereador Arlindo Diel foi conferir as reivindicações de moradores na tarde de quinta-feira, dia 31, e pôde constatar que a água passa por uma vala cheia de lixo e invade um terreno de propriedade de Juliano Soutis.

 

As obras de infraestrutura urbana não acompanham o crescimento dos bairros e moradores de diversos pontos da cidade reclamam do barro, da falta de bueiros e quem mora em locais mais baixos como, Anne Rigon, no bairro Dido, são obrigadas a conviver com esgoto pluvial ao lado de suas residências. A moradora conta que o caminho que a água percorre tem muito lixo, esgoto e foi direcionada para um lote ao lado da sua residência, entre os problemas que ela relata, é possível citar a procriação de animais e insetos, o mau cheiro e a força da água que arrasta terra e lixo, dos mais varados tipos, para junto das residências.

A precariedade das condições urbanas no final da Rua Rubens Correia do Nascimento impede Juliano de levar a diante o sonho de construir a casa própria. O terreno adquirido não pode ser avaliado como garantia em um possível financiamento para construir a residência, porque a água que percorre o bairro foi direcionada para o seu lote. Por fim, não pode dar segmento ao projeto de vida.

Caso o esgoto pluvial não seja canalizado para outro local, a construção da sua residência se torna inviável. Anne, vizinha de Juliano, que também é bióloga, acredita que uma tubulação para canalizar a água não resolve o problema, sugere uma caixa de decantação no outro lado da rua e uma tubulação que siga o curso da via pública e não no terreno do vizinho Juliano.

 

Loteamentos sem infraestrutura

Nesta semana moradores do Residencial Ipanema se mobilizaram para reclamar da terra colocada para conter a água da chuva na esquina da Av. Rio Grande do Sul com a Travessa Francisco Copetti.

Segundo os moradores o problema já foi exposto em noticiário de TV, programas de rádio e a administração explica que a área é particular, deste modo, não pode resolver o problema de modo definitivo.

O caso ganhou mais um capítulo esta semana, na tentativa de conter a água da chuva que desce pela Av. Rio Grande do Sul e escoa para o interior do loteamento através da Travessa Francisco Copetti, foi depositado uma quantidade de terra no cruzamento com a Av. Rio Grande do Sul, a terra ao invés de conter a água, absorve e vira lodo, impede o transito de veículos sem possíveis transtornos em decorrência da terra que não é devidamente compactada.

Junior Batista Alves mora na travessa Teodorico Gaspar Nascimento e só pode chegar em sua residência passando pelo local, o carro está constantemente sujo e do modo que a rua estava na manha do dia 1º, corria o risco de atolar o veículo.

No Loteamento Juarez Lemos a falta de calçamento, iluminação pública precária e a inexistência de serviços como telefonia e entrega de correspondência, também virou pauta na edição do último sábado. Os moradores prometeram manifestações, caso não seja dada uma solução para problema que já foi exposto ao Executivo e ficou de tomar providências.

 

 

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