Sábado – 08/01/2011

Férias, calor e descanso merecidos Estamos vivendo o período de férias, tempo de descanso, diversão, lazer. As férias de verão são esperadas o ano todo e se tornam...

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Férias, calor e descanso merecidos

Estamos vivendo o período de férias, tempo de descanso, diversão, lazer. As férias de verão são esperadas o ano todo e se tornam momento de convivência em família, de “libertação”, de comemoração com amigos. Nesta época as pessoas desligam seus celulares, saem para o interior em busca de balneários, rios, açudes, vão para o litoral, procurando se “desligar” da cansativa rotina imposta pelo trabalho e as responsabilidades que os cercam durante todo o ano. O calor causticante convida para estas atividades ao ar livre, sem compromisso, sem relógio ou tempo para voltar. Todos merecem férias e descanso. Mas e aqueles que ficam? Aqueles que estão a trabalhar? Ah, estes sofrem com o calor, com a ausência, com o “marasmo”, pois o mundo não para, diminui, e muito, seu fluxo, mas parar, não para. O natural relaxamento causado pelo descanso dos que vão, acaba causando transtornos para os que ficam. Neste período, não é possível encontrar praticamente ninguém em repartições, empresas, educandários, que resolva, ou diga algo definitivo ou encaminhe alguma solução. A resposta é sempre a mesma, “‘fulano’ está de férias, e isso é com ele, só ele pode resolver”. Resultado, qualquer resolução fica adiada para fevereiro, mas as contas a pagar, as despesas operacionais de quem se mantêm em atividade nesta época não adiam, não cessam, persistem todo quinto dia útil, com férias ou sem férias.
Nada vai mudar este costume, que se desenha por décadas e décadas, mas poderia não ser assim. Poderíamos ter a sensibilidade de não “parar” por completo, ou, de pelo menos admitirmos que estamos parados. Não tem nada mais frustrante que querer trabalhar enquanto “quase” todos não querem.
Mas aos poucos a vida vai voltando ao normal e a economia vai retomando o seu ritmo.
Enfim, nesta época é preciso “tirar um pouco o pé do acelerador” e deixar a vida andar neste ritmo mais lento, mesmo que isso cause alguns transtornos, fica pelo menos o consolo de que esse período é passageiro.

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