Os últimos dias do Lar do Menino

Com número reduzido de meninos, a diretoria da entidade estuda um novo projeto que atenderá adolescentes femininas. Os meninos seriam direcionados para Centro de Acolhimento Martin Lutero e...

1295 0

Lar do menino (Copy)Com número reduzido de meninos, a diretoria da entidade estuda um novo projeto que atenderá adolescentes femininas. Os meninos seriam direcionados para Centro de Acolhimento Martin Lutero e para o programa Família Acolhedora
O fim do Lar do Menino em Santo Ângelo é eminente, pois está com reduzido número de crianças. A diretoria fala com cautela e prefere não dar detalhes, mas estaria em fase avançada de elaboração um estudo em que a estrutura predial seria utilizada para um projeto direcionado para adolescentes femininas.
Segundo informações não oficiais o “Lar” estaria acolhendo apenas quatro meninos e teria uma estrutura funcional mínima de 11 pessoas. A situação tem inviabilizado a continuidade das atividades. Um dos motivos da demanda reduzida é atribuído ao incentivo ao projeto “Família Acolhedora”, que está sendo priorizado pelos juízes e promotores locais, pois as crianças são acolhidas em lares familiares e este fato proporciona um contato mais humano na convivência cotidiana, consequentemente, tem se mostrado eficiente, principalmente entre as crianças com faixa etária reduzida.
Para viabilizar o novo projeto social os meninos que hoje moram no lar seriam absorvidos pelo Centro de Acolhimento Martin Lutero, e, tanto as instalações, quanto a força de trabalho do “Lar”, seriam direcionadas, na medida do possível, para este novo projeto social que atenderia jovens adolescentes femininas. Inclusive o Conselho Tutelar estaria transferindo duas crianças para o Centro de Acolhimento Martin Lutero nesta semana.
Outro fator levado em conta na decisão de reestruturar o acolhimento de crianças e adolescentes em vulnerabilidade social em Santo Ângelo é a dificuldade que as diferentes faixas etárias criam para o acolhimento institucional em casas como o Lar do Menino. No entanto, especialistas e pessoas ligadas ao Conselho Tutelar lembram que é importante manter o atendimento institucionalizado, pois sempre haverá necessidade de acolher, principalmente adolescentes e crianças com idade mais avançada.

 

Neste artigo

Participe da conversa